domingo, 11 de dezembro de 2011

Planos de Ação

De módulo a módulo temos que elaborar Planos de Ações tendo como foco principal o tema debatido nos módulos. Neste avaliação o tema é RAÇA. Nosso grupo idealizou direfentes planos, sendo que os temas e objetivos gerais foram:
  
PROJETO – ATITUDE NEGRA ( Mauriany Mognatto de Jesus):
Propor uma parceria com a UNIVEN - Faculdade de Nova Venécia-Es, para desenvolver um Núcleo de Atendimento as Adolescente e Mulheres Negras do Município de Nova Venécia – ES, em situação de violência doméstica e familiar. 

Essa parceria visa alcançar os objetivos de prestar assessoria jurídica tendo articulação com órgãos do sistema de justiça, em especial com o Ministério Público; oferecer apoio psicossocial; promover ações para prevenir e enfrentar a violência/violação de direitos e apoiá-las a darem um basta à violência praticada por seus atuais e ex-maridos, companheiros e namorados; capacitar os/as alunos/as na percepção da violência de gênero e raça e nas estratégias para superá-las. 

CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DE NOVA VENÉCIA – ES SOBRE VIOLÊNCIA E PRECONCEITO RACIAL (Vitor Barbosa Dos Santos): Conscientizar a população de Nova Venécia – ES sobre a violência e preconceito racial, com a intenção de levar a população a fazer uma reflexão sobre o fato, na intenção de ampliar e abrir novos caminhos no que diz respeito a essa temática tão polêmica.

AÇÃO DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DE HIPERTENÇÃO ARTERIAL NA POPULAÇÃO NEGRA DO BAIRRO PADRE GIANNE (Jordano Miguel dos Santos  Machado): Conscientizar e orientar a grupos de hipertensos quanto ao controle da pressão arterial e aos riscos cardiovasculares na população negra.

OPORTUNIDADE PARA A VIDA (Rayanne Santos Moulaz ):  O presente estudo busca versar sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que possuem deficiência física em tempos globalizados, principalmente no que tange as mulheres negras portadoras de deficiência.

PREPARAR OS JOVENS E ADOLESCENTES BRANCOS (AS) E NEGROS (AS) PARA O ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES COM MAIS CONHECIMENTO DE SEUS DIREITOS E DEVERES. (Creuza Batista Blcavello): Preparar o público jovem e adolescente para uma vida adulta com mais conhecimento e capacidade de gerir sua vida com mais independência no que diz respeito aos direitos e deveres, aceitando as diferenças de cor, etnia e gênero na perspectiva de um futuro mais humano. 

OFICINA PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES PRÓ-CIDADANIA DA ADOLESCENTE NEGRA FRENTE AO SEU DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL (Lilian Cláudia Nascimento): Desenvolver competências, habilidades e atitudes pró-cidadania da adolescente negra frente ao seu desenvolvimento biopsicossocial, através de oficina, sob a temática racial, para adolescentes do sexo feminino que buscam o serviço de saúde do CAPS AD
JOVEM CONSCIENTE (Samantha Zen Rauta): Reduzir os altos índices de gravidez na adolescência do município de Nova Venécia/ES, principalmente de jovens negras, através da conscientização, orientação, prevenção e encaminhamentos

sábado, 10 de dezembro de 2011

1ª Caminhada da Consciência Negra de Nova Venécia - ES

Por Rosy Rosa e Mauriany Mognatto

Aconteceu no dia 19 de novembro de 2011, a 1ª Caminhada da Consciência Negra de Nova Venécia - ES, com a banda Afrozumba e Tambores da Vida. O encerramento se deu às 11h, na Praça do Granito. Em paralelo ao evento, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo fez uma mobilização, juntamente com a população, em menção ao Dia Nacional da Consciência Negra.

Fotos do evento:













Mulheres Negras no Mercado de Trabalho


Por Vitor Barbosa dos Santos
Ao entrarem no  mercado de trabalho, as mulheres negras, encontram bastante desvantagens, mesmo que sua participação seja mais intensa que a de mulheres não-negras. A descriminação racial se acumula à ausência de equidade entre os sexos, aprofundando desigualdades e colocando as mulheres negras na pior situação comparada aos demais grupos (homens não-negros e negros e mulheres não negras). Elas sofrem dupla discriminação de sexo e cor pela sociedade, as mulheres de classe baixa encontram-se em situações de trabalho mais precárias, com salários baixos e apresentam altos índices de taxas de desemprego (DIEESE, 2005).  

As mulheres representam a maioria da força de trabalho, no entanto, continuam a receber salários inferiores aos dos homens. A remuneração da mulher é, em média, 82,3% da remuneração do homem e as aquelas que apresentam nível escolar superior completo só conseguem receber 58% do salário dos homens com igual escolaridade. Além das diferenças salariais, há os obstáculos ao seu acesso aos cargos mais elevados e qualificados, que concentram o poder e os melhores salários, e quando conseguem alcançar esse posto de trabalho tendem a ser menos valorizados. O acesso e a permanência no emprego continuam vinculados a comprovação de não gravidez, limite de idade, experiência profissional, portanto estabelecimento de critérios para contratação. Quando estas conseguem o cargo almejado ainda podem se deparar com outro problema ambiente de trabalho o assédio sexual e assédio moral (LIMA, 2004).

O movimento de mulheres negras vem atuando politicamente sobre os aspectos étnicos/raciais e sociais desenvolvendo novos acordos e associações. Cresce ao mesmo tempo entre as mulheres negras, a consciência de que o processo neoliberal que, entre outras coisas, acentua o processo de feminização da pobreza colocando a necessidade de articulação e intervenção da sociedade civil a nível mundial. Essa nova consciência tem levado estas mulheres a desenvolverem ações e criar instituições para buscarem melhoria das condições de vida, inserção no mercado de trabalho e conseqüentemente maior visibilidade social (PINTO, 2006). 
REFERENCIAS

DIEESE. A mulher negra no mercado de trabalho metropolitano: inserção arcada pela dupla discriminação. Estudos e pesquisa, 2005. Disponível em: <http://www.dieese.org.br/esp/estpesq14112005_mulhernegra.pdf>. Acesso em: 07 dez. 2011.           

PINTO, Giselle. Situação das mulheres negras no mercado de trabalho: uma análise dos indicadores sociais. Minas Gerais, set. 2006. Disponível em: <http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2006/docspdf/ABEP2006_298.pdf>. Acesso em: 08 dez. 2011.

LIMA, M.E.B. Organização das mulheres na central, sobre a discriminação sofrida pelas mulheres no mercado de trabalho, política de cotas e sobre sua própria trajetória de Mulher trabalhadora e sindicalista. Em Revista, Santa Catarina, ano 3, N° 5, p. 14-15, 2004. Disponível em: <http://www.observatoriosocial.org.br/download/emrevista5.pdf>. Acesso em: 09 dez. 2011.

Como superar a barreira do não saber, para entender que se tem direito de saber? Como romper os “favores” e mostrar que é “direito garantido”?


Por Lilian Cláudia Nascimento
Negra sim! Sobre a minha cabeça: tranças, cachos, cores, pixaim ou alisado. Na pele tons e sobre tons de um povo de luta. Negras, mulatas, mestiças. Sabores e dissabores dos encontros e desencontros em uma sociedade em estado de consolidação da democracia. A afirmação da história de lutas e conquistas, após quinhentos anos de escravidão, mostra a importância da mobilização e a construção de espaços nos quais haja a expressão pública de interesses como resultado de um processo democrático. A formação de espaços de expressão artística, literária, política engendrada na raiz da sociedade brasileira fez emergir modos de vida que permeiam nosso cotidiano. “Fazer movimento”, provocar discussões e debates, reflexões e invenções de como ser e estar no mundo, na vida de relações; contribuindo na constituição de uma nação de cores e sabores. Sim, sabores, prazer, porque é um prazer ser de pele preta e de sangue zumbi.
No mínimo são três os motivos da vida: realização pessoal, reconhecimento de sua história e seu saber, e sentir prazer de viver. Nesta luta diária, mulheres desejam viver dignamente e serem respeitadas como se apresentam em sociedade.
Entorpecidas pelo pensamento mágico da democracia, mulheres negras acreditam na possibilidade de serem “livres”. E foram ao trabalho fora do lar, que passaram a escolher outros modos de vestir, falar e viver! Num sopro de liberdade alcançaram patamares elogiáveis de autonomia e desempenho. Na dobradura do cotidiano vem o choque com os atrasos que a sociedade assimilou, mas ainda não transformou. É livre, a mulher negra, mas agrega em torno de si um arcabouço de simbolismo e sujeições, resquícios de um papel desempenhado outrora, mas que faz perpetuar uma subalternidade. Há um governo micropolítico de seu estado de ser livre, delimitando o espaço que deve ocupar por liberdade. Por assim dizer: uma liberdade assistida?
Como avançar na luta diária pelo respeito e dignidade à mulher negra sem considerar o curso de nossa história?
Para Hasenbalg o escravismo não deixa de ter seu papel na estrutura racista impregnada na sociedade moderna, como o analfabetismo como herança. Este precisa ser desvinculado da vida atual para se criar novos rumos frente a um racismo intolerável, mesmo que por vezes camuflado e sombrio.
É preciso empenho na leitura da realidade. Compreender as micropolíticas do cotidiano. Por vezes o racismo estampado no número de pacientes em busca de alento por estresse e parcas condições de trabalho, mães negras aceitando expulsão dos filhos das escolas por “indisciplina” sem devida participação na gestão escolar; dentre tantas mazelas cotidianas devido ao acesso restrito ao conhecimento. Como oportunizar o conhecimento para aquele que aprendeu a ser tutelado? Como empoderar aquele que espera ser medicalizado, porque assim sempre foi atendido? Como superar a barreira do não saber para entender que se tem direito de saber? Como romper os “favores” e mostrar que é “direito garantido”?
A mobilização de pessoas que se permitem encharcar-se da história negra, de lutas e constantes desafios econômicos, sociais, morais, religiosos, de tantos outros faz emergir coletivos políticos. Com o processo de abertura política dos anos oitenta, organizações vêm se configurando e dando voz e vez de modo articulado ao segmento de mulheres negras. E neste caminho deve-se perseverar. É preciso valorizar o grupo, o outro e romper o isolamento. E assim é construído um caminho para transformações sociais.

Fonte:

Discriminação e Preconceito


Por Creuza Batista Belcavello
A abolição da escravatura fora um marco no contexto histórico do ano de 1988, onde a suposta libertação dos escravos evidenciou grandes problemas sociais ao país que perduram até hoje. A pobreza e o descaso com a população negra é bem explícita nas estatísticas, sendo que 46% da população do Brasil são negos, a mesma representa 65% dos pobres, isso significa que nascer negro no Brasil implica uma probabilidade de crescer pobre e vítima de racismo. (Vídeo Quesito Cor).
Entre várias teorias e interpretações em relação ao racismo, há três vertentes mais significativas, onde uma se diz como produto do cientificismo classificatório do século XIX e da hierarquização biológica. A outra, como variação de uma disposição inseparável aos grupos humanos, e uma terceira, considera o racismo como um fenômeno específico da modernidade que se constrói a partir do afastamento da religião como forma de classificar e explicar o mundo.
De acordo com a terceira teoria, o racismo foi e é construído de acordo com o momento histórico. Pode-se dizer que um conjunto de opiniões pré concebidas valoriza e desvalorizam as diferenças entre os seres humanos, fazendo com que existam raças inferiores e superiores.
Embora as teorias tentem explicar a origem humana e as raças, não se consegue extinguir a discriminação e o pré-conceito em relação ao negro, onde a cultura é unânime em que os brancos são superiores e os negros inferiores, fato esse que se explica nas criações de políticas públicas e movimentos em relação ao negro. Sendo que, de acordo com o tempo, conhecimento e as necessidades foram surgindo os movimentos negros e de mulheres negras, organizada de acordo com a capacidade dos grupos, onde aqueles (as) que se diferenciavam pelo nível educacional, assumiam a frente dos movimentos, e os recursos eram transformados em prestação de auxilio àqueles desprovidos de proteção social, uma vez que o sistema do estado não era universal com capacidade de atender a todos.
As reivindicações do movimento de mulheres brancas e negras abrangiam além da luta pela discriminação e igualdade, mas também os direitos básicos garantido pela constituição como o direito de gerência do seu próprio corpo, autonomia do ser e liberdade de si.

Fonte:

Crime de Racismo contra estagiária por causa de seus cabelos e jeito de se vestir em São Paulo/SP

Por Samantha Zen e Mauriany Mognatto

A proposta deste módulo da pós-gradução é analisarmos o quesito RAÇA. Então nossos textos estão diretamente relacionado há "mulher negra". Partimos do princípio que a mulher em si há sofre preconceito, no entanto, ser mulher e ser negra é ainda mais difícil. Vivemos em uma sociedade preconceituosa, isso ninguém há de negar. Além do mais, no Brasil há uma relação direita entre negro e pobre. As pessoas sofrem muito com isso.
Desse modo, trazemos a reportagem exibida pelo Jornal Nacional dessa semana ( 07/12/11), onde relatou o racismo contra uma estagiária, por causa de seus cabelos e de seu modo de vestir.



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=MNhlkpNlZI4 ou
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/12/policia-de-sao-paulo-investiga-denuncia-de-racismo-de-estagiaria.html


O Racismo e a Violência Doméstica


Por Rayanne Santos Moulaz
O racismo está presente em nossas vidas há séculos, esses ideais racistas tiveram início por volta do século XV. As pessoas que não fossem brancas, ricas e católicas eram vítimas de preconceito, essas raças como os judeus, mouros, negros, ciganos e índios eram considerados uma raça inferior, não civilizada e por isso podiam ser escravizados, perseguidos e mortos. Esse ideal de civilidade era estimulado principalmente pela igreja católica, que buscava na discriminação uma forma de manter seu prestígio social, onde utilizavam de relatos bíblicos, da ciência e posteriormente da antropologia para dar sustentação e força a essa idéia de melhores e piores, civilizados e bárbaros. Os povos que sofriam preconceito eram vistos como sendo degenerados, corrompidos por causa da sua falta de “sangue puro”. Essa visão de superioridade era estimulada pela ciência, ela dizia que pessoas negras, ciganas, mouros, judeus tinham o crânio menor, logo eram menos inteligentes e por isso menos civilizadas, esses preconceitos que se iniciou no século XV, perpassa por nós até os dias atuais.
Atualmente ainda somos discriminados, o negro ainda é visto como “preguiçoso”, a mulher como “burra”, esse preconceito recai sobre a nossa sociedade nos dias atuais. As mulheres são vistas como sendo propriedades privadas dos homens o que faz com que eles se achem os donos da vida delas. Esse fato contribui grandiosamente para a violência doméstica, pois a mulher vive com uma pessoa que se sente superior a ela, e por isso, pode fazer o que quiser com a vida da sua propriedade, assim como os fazendeiros fazia com seus escravos. A mulher deixa de ser a dona da sua vontade própria, e se torna refém de um marido tirano que usa da violência como forma de impor sua vontade. Ela se torna cada dia mais submissa, e as agressões físicas, sexuais e psicológicas só aumentam, pois o medo e a falta de denuncia fortalecem o extinto animalesco desse homem, fazendo com que as agressões se tornem cada dia mais frequentes e mais violentas.
Sendo assim, é necessário que essa mulher tome coragem para enfrentar esse homem, denunciando e não permitindo que ele cometa essa atrocidade com ela, só assim ela será a dona da sua própria vontade.

Fonte:
Imagem: http://hiphopmulher.ning.com/events/semana-de-ativismo-posse 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Plano de Ação


Nosso grupo realizou Planos de Ações tendo como foco principal de atendimento às mulheres, beneficiando-as e garantindo seus direitos. Os temas e objetivos gerais foram:

· RODA EDIFICANDO A FAMÍLIA (Samantha Zen Rauta): Socializar problemas familiares das mais diversas formas, sofridas pelas mulheres, com a finalidade de buscar resoluções, com apoio psicológico, jurídico e sócio-assistencial para os problemas familiares, seja no âmbito prático ou complexo.

· GRUPO DE MULHERES DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DOS 4 BAIRROS ( MONTE CASTELO, DIADEMA, PARQUE RESIDENCIAL DA FLORES E ANTÔNIO ROLIM) (Rosy Rosa da Silva):  Incentivar as mulheres desses bairros a se unirem em grupos para lutar pelos seus direitos.

· DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS DA MULHER (Jordano Miguel dos Santos Machado): Informar o público feminino do município de Nova Venécia - ES sobre direitos sexuais e reprodutivos.

· CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DE NOVA VENÉCIA – ES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (Vitor Barbosa dos Santos) : conscientizar a população de Nova Venécia – ES sobre a violência doméstica que ocorre no cotidiano, mostrando os diferentes tipos de violência existentes, seus impactos na família e a importância da realização da denúncia para a implantação de novas políticas públicas que assegurem às vítimas os seus direitos.

· FORMAÇÃO DE GRUPO DE MULHERES USUÁRIAS DO CAPS AD (CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS)
 COMO PRÁTICA DE CIDADANIA E ESTRATÉGIA DE COMBATE A VIOLÊNCIA DE GÊNERO
(Lilian Cláudia Nascimento):
Promover cidadania entre mulheres usuárias do CAPS AD através da formação de grupo de mulheres como estratégia de combate a violência de gênero.

Os referidos planos foram bastante compatíveis quanto aos seus objetivos, sendo estes, promover a cidadania e garantir direitos, através de orientação, socialização e conscientização. Percebemos que o trabalho coletivo ou de grupos de apoio sempre fortalecem a promoção da cidadania e reflexão da realidade através de ações com equipes técnicas-assistenciais.

Já nos Planos descritos abaixo envolvem a empregabilidade, o lazer e o acesso a serviços disponibilizados pela saúde. A valorização do trabalho gera renda familiar, possibilita a troca de experiências e o resgate de valores.

· CASA DA ARTESÃ (Maurianny Mognatto de Jesus): Promover aumento da renda familiar e consequentemente possibilitar melhoria na condição de vida das integrantes, resgates dos valores culturais e tradicionais que devem ser mantidos de geração a geração.

· AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO DO CENTRO DE SAÚDE DE NOVA VENÉCIA EM BENEFÍCIO ÀS MULHERES E MÃES QUE FAZEM PARTE DO MERCADO DE TRABALHO (Creuza Batista Belcavello): Facilitar o acesso das mulheres e mães que fazem parte do mercado de trabalho aos direitos à saúde, prevenção e cura oferecidas pela instituição ampliando o horário dos atendimentos, consultas e programas de prevenção para até as 20:00h.

Diante de todos os déficits de proteção social existente nas políticas públicas, devido a um sistema capitalista excludente e individualista, vê-se a necessidade de um atendimento mais amplo às famílias.

“O Brasil, apesar de avanços pontuais, ainda está longe de oferecer políticas não-sexistas. E quando governos instauram setores institucionalizados para tratar desta temática, terminam por identificá-las como órgãos que tratam apenas de “políticas de minorias”. Neste cenário, fica a questão sobre como efetivamente minimizar o “déficit democrático” via implementação de políticas públicas que reconhecem e enfrente o racismo, o preconceito, a falta de autonomia dos corpos das mulheres; a invisibilidade do trabalho das mulheres, brancas e negras, nos lares e nas comunidades; o desequilíbrio de gênero, raça e etnia nos postos de decisão sobre os recursos públicos etc.”

Violência de Gênero

Por Vitor Barbosa dos Santos
Segundo a Organização mundial de Saúde a violência de gênero é entendida como um problema de saúde pública. Essa violência é qualquer ato que resulta algum sofrimento ou dano físico, psicológico ou sexual à mulher, até mesmo ameaças de tais atos, privação arbitrária de liberdade em público ou na vida conjugal, como maus tratos, castigos, pornografias e agressão sexual (KRONBAUER e MENEGHEL, 2005).

Segundo GIFFIN, 1994 afirma que nas sociedades onde a definição do gênero feminino referida à esfera familiar e à maternidade, a referência fundamental da construção social do gênero masculino é sua atividade na esfera pública, concentrador dos valores materiais, o que faz dele o provedor e protetor da família. Enquanto nestas mesmas sociedades, atualmente, as mulheres estão maciçamente presentes na força de trabalho e no mundo público, a distribuição social da violência reflete a tradicional divisão dos espaços: o homem é vítima da violência na esfera pública, e a violência contra a mulher é perpetuada no âmbito doméstico, onde o agressor é, mais freqüentemente, o próprio parceiro.

Ao organizar a sociedade, os seres humanos utilizam vários eixos de hierarquização, estabelecendo regras culturais, sociais, éticas e legais para reger o comportamento de indivíduos na coletividade. As regras de autoridade, gênero e idade são fatores de grande importância na análise das relações sociais e interpessoais da violência sexual dentro do espaço doméstico ou fora do mesmo. A regra da autoridade determina o domínio do mais forte sobre o mais fraco, enquanto que a de gênero regula as relações entre homens e mulheres. A regra de idade, de um lado rege as relações entre crianças e adolescentes e, do outro, as relações entre adultos detentores do poder e desses sobre os primeiros, socialmente excluídos do processo decisório (SAFFIOTI, 1997).

Referências:
KRONBAUER,José Fernando Dresch; MENEGHEL, Stela Nazareth. Perfil da violência de gênero perpetrada por companheiro. Rev. Saúde Pública. São Paulo, v. 39, n. 5, out. 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102005000500001&script=sci_arttext>. Acesso em: 03 out. 2011.

GIFFIN, Karen. Violência de Gênero, Sexualidade e Saúde. Ver. Saúde Pública., Rio de Janeiro, p.146-155, 1994. Disponivel em: < http://www.scielo.br/pdf/csp/v10s1/v10supl1a10.pdf>. Acesso em 03 out. 2011.

SAFFIOTI, Heleieth. No fio da navalha: violência contra criança e adolescente no Brasil atual. In: Madeira FR, organizador. Quem mandou nascer mulher? Estudos sobre crianças e adolescentes pobres no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Record/Rosa dos Tempos; 1997.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Qual é a regra?

Por Lilian Cláudia Nacimento
Quem está fora da normalidade é anormal? Mas qual é a regra? Se nascer macho é homem; se fêmea, é mulher. Se for mulher tem instinto materno; se homem, não pode chorar. Política é coisa pra homem; se não, é mulher macho!
A naturalização de fenômenos sociais, como a sexualidade, a cada período histórico provoca tendências e cria verdades. O fato de ter nascido macho ou fêmea não condiciona viver a sexualidade por um instinto fixo a ser satisfeito. Isto equivaleria dizer que prevaleceria o sexo biológico conduzindo uma suposta natureza masculina ou feminina atrelando uma representação de homem e de mulher.
A construção de identidade de gênero e sexual embasa-se no tripé indivíduo-sociedade-política. É preciso entender o contexto, o momento em que se vive sem deixar-se alienar ou entorpecer por cristalizações.
Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 458 mulheres (da região sudeste do país) concorreram ao cargo de Deputado (a) Federal nas últimas eleições. E o cargo de Presidente da República, Chefe do Poder Executivo, está ocupado, e atuante, por uma mulher.
Paradoxos de uma sociedade que vive profundas e rápidas transformações sociais provocando a mobilização dos corpos em torno do desenvolvimento sócio econômico. Então, a maneira de ser homem ou mulher em determinada sociedade vem ao encontro de expectativas socialmente construídas e projetadas sobre os corpos?
Desde seu nascimento, o ser humano assimila códigos, símbolos, modelos de comportamento social a partir da inserção num grupo social. O corpo vivo é constantemente estimulado a viver sua sexualidade, e a partir da educação é tentado dar-lhe significado ao que sente e vive.
A trajetória do ser humano é subjetiva, simbólica e social. Constitui-se de múltiplas possibilidades de satisfação dos desejos que, em meio aos signos produzem o significado do afeto para cada pessoa. E esta pessoa, por sua vez, irá investir este afeto de acordo com o resultado da interiorização desta socialização.
Havendo a construção histórica e social de categorias de gênero, criando diferença entre os papeis sociais de gênero masculino e feminino, compreende-se também relações de poder entre gêneros e o esquadriar de espaços para sua atuação.
A orientação sexual proveniente da construção de uma identidade de gênero vem forçosamente comungando com características sexuais. Dando a falsa sensação de que há uma essência; e, diante da qual não se poderia camuflar, esquecer, esconder, converter, enganar, enganar a si mesmo, frente ao seu papel social já internalizado. 
Compreende-se que o sexo biológico não determina o gênero, mas este é internalizado pelas regras de conduta e pela expectativa social, modelando condutas distintas para os sexos opostos na dinâmica social. O que faz perceber a construção de um elo que atrela categoria de gênero e a vivencia sexual. Como consequência o uso do próprio corpo precisa ser normatizado, recebendo doutrina para o convívio em sociedade.
A autonomia é necessária à organização social. A autonomia sobre o próprio reflete nas formas de relações sociais.

Mais de 108 mil crimes por violência contra a mulher foram relatados através do disque denúncia no ano de 2010, segundo Anuário de Mulheres 2011 (p.281). Dentre os tipos de violência destaca-se a violência sexual, moral, psicológica e cárcere privado.

Um milhão de abortos a cada ano, está é a estimativa na atualidade. O corpo vivo recebe as marcas da passagem do tempo e das mazelas sociais. Aquilo que parecia ser essência configura-se em sofrimento e fatalidade.

A formulação de leis é produto da vontade de grupos de interesses que alcançam certo destaque social, afirmando e fortalecendo modos de vida.

A reafirmação de identidades sociais através da visibilidade de ações realizadas através de grupos sociais organizados poderá provocar transformações sociais que, paulatinamente ganham expressão e poderão subverter a ordem vigente. Então, os movimentos sociais são potencialmente dispositivos de mudança social.

É preciso compreender a trajetória de vidas entrelaçadas por múltiplos compromissos e expectativas sociais que forjam a autoestima daquele que, na maioria das vezes, não tem uma percepção crítica das relações de poder engendradas no cotidiano. E, assim, saem multiplicando comportamentos de subserviência, de inferioridade e culpa de fatos que estão longe de serem desvios.
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. Anuário das mulheres brasileiras. SÃO PAULO: DIEESE, 2011.

Mulher e o Mercado de Trabalho

Por Jordano Miguel dos Santos Machado
Vivemos numa sociedade com diversas desigualdades, principalmente de gênero e raça, porém nas últimas décadas é evidente a inserção da mulher no mercado de trabalho, por diversas razões, como o aumento da industrialização, urbanização e diminuição da taxa de fecundidade.
Mas ainda há fatores que não são tratados de forma igualitária, como a questão salarial, onde ainda há diferenças salariais em relação ao sexo masculino e dificuldade de acesso a cargos de alto escalão.
Outro ponto é que apesar da participação da mulher ser crescente no mercado de trabalho, observa-se que essa participação é mais crescente nas profissões como professora, cabeleireira, cozinheiras, trabalhadoras da área de saúde, trabalhadoras do setor de limpeza e principalmente empregadas domésticas que também na maioria das vezes são negras com baixo nível de escolaridade.
Ter a mulher no mercado de trabalho é uma grande conquista, mas não basta apenas ser independente, é necessário que seja reconhecida e valorizada na sociedade já que de que todos nós somos iguais perante a lei.
REFERÊNCIA
CAMARGO, Orson. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/sociologia/a-mulher-mercado-trabalho>. Acesso em: 30 set 2011
NUZZI, Vitor. Rede Brasil Atual. Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2011/03/mulheres-no-mercado-de-trabalho-alguns-avancos-e-velhos-problemas>. Acesso em 30 set 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Mudanças da sociedade

Por Creuza Batista Belcabello

A partir da revolução Industrial em meados do século XVIII, com a expansão mundial a partir do século XIX, as transformações foram acontecendo devido a vários fatores, sendo o mais importante o liberalismo econômico, estabelecendo necessidades de estudo em relação às novas formas de articulações para o crescimento da produção.
Ao analisar os maiores problemas do Brasil em 2000, a ONU (Organização das Nações Unidas), estabeleceu oito motivos para mudar o mundo, entre eles a promoção da igualdade entre os sexos, onde este parece ganhar mais ênfase, sendo que, de acordo com o relatório do fórum econômico mundial o investimento na educação feminina contribui na redução de grande parte dos problemas sociais, ou seja, gravidez indesejada, mortalidade infantil, aumentando a auto-estima ao adquirir profissão e ganhos salariais.
A desigualdade e a pobreza sempre fizeram parte da sociedade onde uma é conseqüência da outra.  A incansável luta por um desenvolvimento será sempre voltadas às dicotomias sociais, pois as diferenças são mutantes e fazem parte da história da humanidade. Desse modo a inserção da classe feminina no mercado de trabalho evidenciou a elevação e participação efetiva na sociedade se tornando indispensável para o desenvolvimento do país.
Leonardo Boff ( 2005 ) diz que,
“As potencialidades humanas de sensibilidade  pelo outro, de ternura pela vida, de colaboração desinteressada são secundarizadas  para dar lugar aos sentimentos menores da exclusão e dar vantagem pessoal ou classista”.
A ideologia do sistema capitalista e do neoliberalismo fez com que a sociedade dispusesse até de sua própria família onde não se encontra mais a família nuclear originando vários outros modelos, onde uma grande maioria tem a mãe como provedora. 

BOFF, Leonardo. Ecologia Social: Pobreza e Miséria, 2005.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. World Population Prospect, 2006. Disponível em: <http://esa.un.org/unpp/>. Acesso em 25/03/2010.
_________. Estatísticas do Século XX . Rio de Janeiro: IBGE / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 2006.
_________. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD. Rio de Janeiro: IBGE, 2008. Anual.

Francamente falando..

Por Rayanne Santos Moulaz

As mulheres sempre foram vítimas da desigualdade de gênero. A ela era resguardado as atividades domésticas, cuidado com os filhos e com o marido, ela não podia votar, trabalhar, estudar, ser independente Essa ação é consequência de uma sociedade machista que coloca a mulher em uma condição de inferioridade em relação aos homens é o que conhecemos como desigualdade de gênero, ou seja, mesmo com todo o aumento dos direitos e da autonomia feminina ainda temos as diferenças provocadas pelo simples fato da mulher ser mulher. Mulheres ganham salários menores mesmo com o mesmo grau de estudo, exercendo a mesma função que os homens. Ainda hoje existem profissões tidas como sendo masculinas, quando a mulher entra nesse mercado predominantemente masculino, ela sofre discriminação.
Hoje sabemos que as mulheres estudam mais que os homens e ainda é pouca a quantidade de mulheres em cargos de chefia de grandes empresas, isso mostra às desigualdades de gênero que ainda são predominantes na nossa sociedade machista. A luta da mulher pela sua inserção no mercado de trabalho não foi fácil, elas tiveram que lutar para ter o direito de trabalhar, de votas, de estudar, enfim de exercer a cidadania de modo pleno. A autonomia que elas têm conquistado diariamente faz com que as mulheres de hoje tenham autoconfiança e lutem para fazer valer seus direitos, buscando uma maior participação na política, efetivação de seus direitos e igualdade salarial em relação aos homens. Vale destacar que atualmente as mulheres são a maioria nas universidades, embora ainda sejam poucas em cargos de chefia. Porém existe também o outro lado da história, a violência de gênero ainda está presente em várias relações.
Várias mulheres são agredidas diariamente por seus maridos/companheiros, a elas foram conquistadas políticas de apoio a essas vítimas como a lei Maria da Penha, porém ainda é alto o número de mulheres agredidas que se calam. É nesse contexto de mudança que se encontra as atuais mulheres brasileiras, lutando por espaço político, por emprego, igualdade salarial e ainda convivendo com a violência doméstica. Neste cenário de violência doméstica é que se encontram os gráficos abaixo, essa é apenas uma demonstração de algo que acontece diariamente em nosso dia a dia. A violência acontece em todas as classes, com todas as idades, sendo assim, temos que lutar cada dia mais para que acabe de vez com essa vergonha que a violência doméstica, os gráficos abaixo demonstram essa triste realidade sofrida por várias mulheres em nosso país.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O COTIDIANO DA DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DO MUNICIPIO DE NOVA VENECIA E O NUCLEO DE ATENDIMENTO À MULHER.

Por Maurianny Mognatto de Jesus

Os dados foram coletados na Delegacia de Polícia Civil de Nova Venécia – DEPOL, baseados nos Boletins de Ocorrência referentes ao primeiro semestre de 2010, a pesquisa ocorreu no período de junho e julho de 2010. Foram analisados todos os boletins de ocorrência, sendo que 109 são referentes à violência doméstica, esses dados foram tabulados e transcritos a seguir. 

Gráfico 1 – Faixa etária das vitimas


Ao abordar os entrevistados quanto à faixa etária, constatou-se que 43,12% encontram-se na faixa etária de 13 a 30 anos; 37,61% entre 31 a 45 anos, 15,60% entre 46 a 60 anos, 2,75% entre 61 a 80 anos e 0,92% não responderam, conforme gráfico um.

Gráfico 2 – Idade do agressor

A idade em que as mulheres foram agredidas com mais freqüência foi de 13 a 30 anos, seguido pela idade de 31 a 45 anos, a idade em que os homens agrediram com mais freqüência foi de 14 a 30 anos, seguido pela idade de 31 a 45 anos. Isso pode se dar por causa do despreparo das pessoas que resolvem se unir, sendo que não estão “maduras” o suficiente para enfrentar os problemas que uma relação traz isso acaba gerando discussões o que leva a violência. Outra questão a ser levantada diz respeito à cultura e a vivência de cada pessoa, pois vivemos em uma cultura machista em que os homens “aprendem” desde crianças que são proprietários de suas esposas e assim podem tratá-las como quiserem, pode observar que a diferença de idade entre homens e mulheres é muito pequena, sendo que a violência acaba se tornando a conseqüência de uma cultura e uma educação machista. 

Gráfico 3 – Profissão da vítima



Gráfico 4 – Profissão do agressor

A maioria das vítimas é domésticas, seguido pelas autônomas, a maioria dos homens é autônomo, observa-se desse modo que essas pessoas não possuem vínculo empregatício, salário fixo, e não contribuem com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), pressupõe-se que sejam pessoas de baixa renda (que sobrevive com um salário mínimo ou menos). Isso não significa que a violência seja específica da classe pobre, mas está presente também em todas as classes sociais, porém a classe pobre expõe mais o problema e a classe média esconde que sofre esse tipo de violência, uma vez que em sua maioria são pessoas conhecidas dentro da cidade.

Gráfico 5 – Tipos de agressão


Gráfico 6 – Uso de Álcool e/ ou outras drogas

A violência cometida com maior freqüência foi a agressão física, seguida pela psicológica, um fato que nos surpreendeu foi que na maioria das agressões, o agressor estava sóbrio, ou seja, não estava sob efeito de nenhum tipo de substancia que pudesse aumentar a agressividade com a mulher ou com qualquer outro membro da familiar.

Gráfico 7 – Relação com o agressor


Gráfico 8 – Estado Civil


A maioria das mulheres que foram agredidas foram vítimas de seus próprios maridos, seguidos pelos filhos que agrediram suas mães. O estado civil que aparece com mais freqüência são os casados, o que vem demonstrar que a violência está sendo cometida dentro dos lares, onde deveria ser um lugar de “paz”, onde as pessoas se respeitassem e se amassem acaba se tornando um lugar hostil, em que a violência se propaga contra os próprios membros da família.

Gráfico 9 – Zona Urbana e Zona Rural



  Gráfico 10 – Outras cidades

A maioria dos casos denunciados ocorreu na zona urbana, havendo denuncias de outras cidades, como Vila Pavão, São Gabriel da Palha, Boa Esperança e Nestor Gomes (Distrito de São Mateus), acreditamos que na zona rural o número de denúncias ainda é pouco por causa da falta de acesso até a delegacia, além da falta de policiamento, com isso somasse a vergonha que as mulheres sentem ao denunciar, pois quanto menor a cidade, maior é a repercussão que o fato traz para a vida da mulher e da família como um todo.

MOULAZ, Rayanne Santos; Cândido, Stéfane Honorato. A violência além do espaço do lar – Uma questão sem precedentes no município de Nova Venécia- ES. 2010, 111 f. Monografia (Graduação em Serviço Social) – Faculdade Capixaba de Nova Venécia, Nova Venécia, 2010.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CONFERÊNCIA EM VITÓRIA DISCUTE POLÍTICAS PARA MULHERES




Será realizada nos dias 5 e 6 de agosto a III Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Vitória. A partir do tema “Políticas Públicas para as Mulheres e os Desafios para Construção da Igualdade de Gênero no Município de Vitória”, o evento irá discutir e elaborar políticas públicas voltadas à construção de igualdade de gênero.
                                              
Durante o evento também serão eleitas delegadas para a 3ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres e propostos os eixos estratégicos e as diretrizes para a constituição do plano municipal de políticas para mulheres.

A realização da Conferência Municipal segue o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, que orienta a elaboração de ações que trabalham as múltiplas dimensões dos Direitos das Mulheres, pautados pela transversalidade temática, pela metodologia integradora e pela articulação entre o poder público e as organizações da sociedade civil.

O evento acontecerá no auditório da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia (Emescam), localizada na avenida Nossa Senhora da Penha, 2.190, no bairro Santa Luíza. Na sexta-feira (05), a conferência acontece das 18h às 21h e, no sábado (06), de 8h às 18h.

Para se inscrever, é necessário ser moradora de Vitória, maior de dezesseis anos e não ter vínculo empregatício direto com a Prefeitura. As fichas de inscrição estão disponíveis no endereço eletrônico www.pmv.es.gov.br/semcid. As vagas são limitadas. Mais informações nos telefones 3382-6703/3382-5471.