sábado, 10 de dezembro de 2011

Discriminação e Preconceito


Por Creuza Batista Belcavello
A abolição da escravatura fora um marco no contexto histórico do ano de 1988, onde a suposta libertação dos escravos evidenciou grandes problemas sociais ao país que perduram até hoje. A pobreza e o descaso com a população negra é bem explícita nas estatísticas, sendo que 46% da população do Brasil são negos, a mesma representa 65% dos pobres, isso significa que nascer negro no Brasil implica uma probabilidade de crescer pobre e vítima de racismo. (Vídeo Quesito Cor).
Entre várias teorias e interpretações em relação ao racismo, há três vertentes mais significativas, onde uma se diz como produto do cientificismo classificatório do século XIX e da hierarquização biológica. A outra, como variação de uma disposição inseparável aos grupos humanos, e uma terceira, considera o racismo como um fenômeno específico da modernidade que se constrói a partir do afastamento da religião como forma de classificar e explicar o mundo.
De acordo com a terceira teoria, o racismo foi e é construído de acordo com o momento histórico. Pode-se dizer que um conjunto de opiniões pré concebidas valoriza e desvalorizam as diferenças entre os seres humanos, fazendo com que existam raças inferiores e superiores.
Embora as teorias tentem explicar a origem humana e as raças, não se consegue extinguir a discriminação e o pré-conceito em relação ao negro, onde a cultura é unânime em que os brancos são superiores e os negros inferiores, fato esse que se explica nas criações de políticas públicas e movimentos em relação ao negro. Sendo que, de acordo com o tempo, conhecimento e as necessidades foram surgindo os movimentos negros e de mulheres negras, organizada de acordo com a capacidade dos grupos, onde aqueles (as) que se diferenciavam pelo nível educacional, assumiam a frente dos movimentos, e os recursos eram transformados em prestação de auxilio àqueles desprovidos de proteção social, uma vez que o sistema do estado não era universal com capacidade de atender a todos.
As reivindicações do movimento de mulheres brancas e negras abrangiam além da luta pela discriminação e igualdade, mas também os direitos básicos garantido pela constituição como o direito de gerência do seu próprio corpo, autonomia do ser e liberdade de si.

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