sexta-feira, 29 de julho de 2011

Formando opinião...

De acordo com o tema, nosso blog tem o objetivo de permear idéias em favor das mulheres vitimadas e as violências de gênero. A sociedade está dentro de um contexto enraizado nas origens de cada raça, gênero, cultura e mergulhado em um sistema onde a individualidade, a independência econômica e a liberdade de escolha é o cerne.
Segundo Ponce (2001) na sociedade primitiva, o ideal que consistia era unânime, onde em coletividade o sentimento profundo era de que não havia nada, mas absolutamente nada, além dos interesses e necessidades da tribo.
Relacionando ao cotidiano e ao sistema capitalista vigente, esse cenário sofreu grandes mudanças, onde consisti o individualismo, interesse próprio, e onde a lei do mais forte fala mais alta, dando uma fórmula complexa e diversificada na história da humanidade. Uma das complexas mudanças se dá ao avanço da independência feminina, sendo este um fator ainda de raiz sexista, fazendo com que desencadeie vários fatores de violência pelo fato do afastamento da mulher do lar para o trabalho, onde os parceiros uns se acomodam, deixando o provimento da família na responsabilidade da mulher, outros não aceitam e tomam direção contrária as de responsabilidades de provedor do lar, desviando para os vícios como forma de refúgio do orgulho e até ciúmes. Desse modo, geram as desavenças englobando filhos, mães, pais, avós, vizinhos, sendo esses os principais autores de uma história real onde a mulher se torna a protagonista, além de todas as responsabilidades e sobrecarga de trabalho, se tornam vítima de violência física, psicológicas e ainda da discriminação da sociedade por está inserida a esse contexto vexatório.
No ano de 1991 foi criado o PAISM – Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher, com objetivo de atende a mulher em sua integralidade nas ações preventivas e no controle de doenças prevalentes em mulheres
Em 1° de janeiro de 2003 foi criada a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da Republica, o intuito de articular políticas publicas que promovam a igualdade entre mulheres e homens. Em 2004 foi realizado a I Conferência Nacional de Políticas para Mulheres (I CNPM) onde foi elaborando o Plano Nacional de Políticas com ações de enfrentar as desigualdades entre mulheres e homens.
A Lei 11.340/06 conhecida como Lei Maria da Penha representa uma grande conquista na prevenção e punição de violência contra mulher.
Foi lançado em 2007 o Pacto Nacional pelo enfretamento a Violência Contra Mulher consolidando a Políticas Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Em se tratando de políticas públicas o Brasil vem passando por grandes mudanças, essas políticas vêm se ampliando a cada dia, essas políticas são uma forma de implementação das leis existentes na Constituição de 88, onde diz que todos tem direito a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, as políticas vem para implementar esses direitos, para que uma política seja efetivada é necessário que haja uma demanda da sociedade, ou seja, é necessário que a população mostre o quanto determinada política é necessária, para isso é fundamental que as pessoas tenham um sentimento de pertencimento e que lutem por objetivos em comum, é o que fazem os movimentos sociais, eles unem pessoas que sofrem de determinado problema em comum e lutam por melhorias. Todo cidadão tem direito a diversidade, a igualdade, porém nos perguntamos se realmente temos direito a diversidade, vivemos em um mundo machista onde as pessoas são discriminadas por terem a pele de uma cor diferente (negros e índios), por morarem em determinadas regiões ou países, sendo assim torna-se necessário que se crie leis de amparo a essas pessoas que não são respeitadas, essas leis buscam efetivar um direito básico, pessoas negras, índios, mulheres, pobres, todos são discriminados pelo fato de existir, pois ninguém escolhe a cor da pele, o sexo ou a posição social ao nascer, é uma discriminação altamente ofensiva e cabe as políticas públicas criar mecanismos que diminua essa estatística tão degradante.

Fonte:
Aníbal Ponce, EDUCAÇÃO E LUTA DE CLASSES - tradução de José Severo de Camargo Pereira - 18ª edição -2001
Plano Nacional de Políticas para s Mulheres. Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. 2006.
Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpm_compacta.pdf e http://www.sepm.gov.br/ 

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